Pego uma porta velha como ideologias presentes
Fixo-as fortemente com as dores dos meus cotovelos ralados de tombos passados
Sufoco-me com essa ausência de riquezas pessoais e tento iluminar apenas minha cabeça, mas mantenho-me inteiro por detrás dessas fortes grades de madeira oca de rótulos
nódulos de impurezas mentais cegam minha visão
Meus pés submersos de versos e ilustrações
Quero sair, mas minhas mãos são frágeis para a ação
minha cabeça ultrapassa por entre as entranhas das grades
Tudo cai, Cai a chave e Caio em mim
A fechadura foi a primeira a libertar-se dali
 
Adriane Neves
Enviado por Adriane Neves em 20/02/2018
Reeditado em 22/03/2018
Código do texto: T6259442
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