QUEIMADA
Lindas folhas de mangueiras,
Rujas, que estão paradas,
Sem ao menos se mexer.
Ao longe treme,
Palpita e salta
Envolta na queimada
Como uma brasa mortal.
Do coração moço
Desta árvore,
Não é mais um coração verde,
Há brasas nos seus galhos
E uma infinita mágoa
Em querer a sombra
Depois da queimada.
Comendador Marcus Rios
Poeta Iunense - Acadêmico -
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)
Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras
Embaixador da Paz
Poeta do Amor