QUEIMADA

Lindas folhas de mangueiras,

Rujas, que estão paradas,

Sem ao menos se mexer.

Ao longe treme,

Palpita e salta

Envolta na queimada

Como uma brasa mortal.

Do coração moço

Desta árvore,

Não é mais um coração verde,

Há brasas nos seus galhos

E uma infinita mágoa

Em querer a sombra

Depois da queimada.

Comendador Marcus Rios

Poeta Iunense - Acadêmico -

Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)

Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras

Embaixador da Paz

Poeta do Amor

Marcus Rios
Enviado por Marcus Rios em 19/02/2018
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