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Há um mundo inteiro no grão do teu verso, um céu aborrecido de anjos, a misericórdia que morre diante da humanidade sem poesia.
Há o teu espelho a injúria cometida, o inseto ferido pelo tapa e a árvore perdida entre as tuas distâncias. Há vida! Há desistência!
Há na espreita o juízo final, o epitáfio, o passo valente e o punho que gosta de brigar e eu, agora, nesse vínculo cotidiano da escrita.
Verdade seja dita, que mão infinita de compartilhar a tua alma você tem!