Do tempo, do espaço...
Eis tu, coração, que permeia todo o tempo e o espaço. Onde se queima na malha que emoldura todo o universo ao nosso redor.
De algum momento, nalguma dimensão que eu desconheço, ele bate forte, conciso, mais que concreto, por aquele alguém, perdida nesta na qual eu vivo.
Sinto que ali, ele sorri para com aquele outro coração que compartilha o destino que veem a seguir. Ali não houve fracasso, ali não houve despedida, ali não houve lamentações e amargura no dia a dia.
Nas dimensões que eu sei que existe, sinto que, de muitas que eu perdi, algumas sobrevivi e, por agora, permeio atrás de uma a uma, até achar aquela que me faça feliz.
Posso pedir que, ao invés de trilhar através das partículas fantasmas, além do corte do fabril espacial, poderia eu, voltar no tempo, e refazer os meus passos para que, assim, não me encontre neste estado deplorável?