E, VOCÊ, O QUE ACHA?
Estava cá, a pensar com meus botões, sobre o ato de escrever, quando subitamente, uma questão curiosa ocupou-me a mente; seria possível, tanto para o autor da obra quanto para o seu leitor, saber separar o “eu lírico” ou “eu poético” do “eu criador”?
Haveria momentos em que no discorrer da escrita, distraidamente, um esbarrasse no outro?
Se positivo, quando termina um e começa o outro? Quando nos vestimos de um personagem e quando nos despimos do mesmo?
Seria, de fato, o poeta um fingidor? Seria possível que um grande escritor ou poeta, servisse apenas de instrumento para que o seu “eu lírico” pudesse se manifestar?
Estaria um poema, poesia ou texto literário, totalmente isento da subjetividade de seu criador?
Até que ponto nossos sentimentos e emoções podem nos influenciar na criação da escrita? Você acredita na inspiração ou, é capaz de escrever sem esperar que ela apareça?
Na verdade, eu acredito em tudo isso, acho que tudo é possível, no entanto, creio que quando escrevemos o que sente o coração, tudo fica bem mais bonito e verdadeiro.
E, você, o que acha?
Elenice Bastos.