Somos poetas,pelo fracasso de escrever!
Algumas horas pela tarde me sinto em um momento nostálgico, lembro das pétalas de rosas que passou durante toda a estrada da minha vida.
São recordações profundas que outrora trás consigo um peso solitário recheado de vontade de voltar no tempo e ter aproveitado melhor dias passados. Bem, não é que eu queria ter uma máquina do tempo, só tenho vontade de ter feito as coisas de uma outra maneira e saber qual seria o sabor.
Fazemos tantas coisas e no calor não percebemos a sensibilidade do que se mostra entre nossos olhos. Somos tão pobre de sentimentos que nos tornamos poetas para descrever nossos fracassos, sonhos, ilusão, experiência e desejo de algo.
Somos ciganos carregando o amargo dom de escrever o que sentimos. Nossos valores são baseados em nossa ideologia e religião, não separamos a humanidade do "mundismo", somos ambiciosos pelo materialismo de possuir.
Quem disse que aprendemos a viver?
Quem disse que os nossos beijos são verdadeiros?
Quem sabe separar a fé em Jesus da fé religiosa?
Loucura isso tudo, uau, quem diria que estaria agora a tarde escutando uma canção dos anos 90 com um copo de bebida ao lado jogado no sofá falando de coisas que para muitos é bobagem, porém, porém, porém, para mim.... Faz tão sentido desabafar isso agora.
O que eu queria agora, era encontrar os braços do meu amor, aquela mesma sensação que quando descobrimos que estamos apaixonado, arde o corpo, esquenta o coração e o corpo fica balançado como se soubéssemos que faríamos de tudo por quem nos conquistou.
Esse gosto do amor, tem um sabor agridoce, nos leva a um êxtase embriagado de paz e adrenalina.
Enfim, aqui finalizo meus pensamentos sóbrios borrado de fragmentos de dor e desejo.