____________ATORMENTANDO OS INSONES
_ Bota para foder, Laura! - Lúcifer ao me dizer que estamos em meio aos éticos, surdos, mudos, putos, religiosos e magistrados. Suas instruções.
E eu aqui, com minha aguinha e as rodelinhas de limão. Eu nessa minha imperícia de mundo.
Mas Lúcifer, ah, não! Ele, pura violação. Colocou a hóstia entre os meus loiros seios e disse que poderia usar a língua manchada de sangue.
Desci às entranhas da terra, visíveis encantos! Era um funeral de tudo, maus presságios e muitas comemorações. Adorável anjo! Trocou o paraíso pela sede.
_ Alimente-se! - Ele. - Sou o mais misericordioso de todos!
Lúcifer não pensa no protocolo.
Na boca, a língua na pulsação como uma serpente.
Muitos sacrifícios, corpos cresciam em torno dele. Eu queria a divindade ali, cativa naquele colo. Eu queria aquele rebanho colhendo migalhas à luz dos olhos de Lúcifer.
Ali, onde nem as palavras gentis dos anjos surtiram efeito. Ah! Nos nervos expostos e na celebração da carne. Na sabedoria avessa e na fúria vinda entre aquelas coxas!
Eu aqui, adorável na argumentação do limão e vem - Lúcifer! -, vertendo lágrimas para disfarçar a vontade do gozo à escuridão das veias. Ardiloso! Trêmula, fui. Seios golpeados pela língua masculina, aquelas garras prontas para receber a carne loira. Mas antes, uma prece! Vamos abençoar o alimento nosso de cada dia. Ah, rei cruel, tua língua é uma lâmina tão macia!
E me soprou os seus infortúnios, rosto suado, em meio a uma multidão de devotos.
Frenquentamos igrejas, até nos confessamos, vestidos como os outros, desejados de todo coração pela salvação, com aquele ar angelical e olhinhos enternecidos.
Sem mais palavras, ainda alojados de espíritos, saldemos: salvem as putas, os poetas, os bêbados e os desaparecidos do sistema.
Ah, Lúcifer, poderoso em seu cetro! Vociferando instintos, mantido à distância da sua real natureza, anjo!
E eu aqui, com minha aguinha e as rodelinhas de limão. Eu nessa minha imperícia de mundo.
Mas Lúcifer, ah, não! Ele, pura violação. Colocou a hóstia entre os meus loiros seios e disse que poderia usar a língua manchada de sangue.
Desci às entranhas da terra, visíveis encantos! Era um funeral de tudo, maus presságios e muitas comemorações. Adorável anjo! Trocou o paraíso pela sede.
_ Alimente-se! - Ele. - Sou o mais misericordioso de todos!
Lúcifer não pensa no protocolo.
Na boca, a língua na pulsação como uma serpente.
Muitos sacrifícios, corpos cresciam em torno dele. Eu queria a divindade ali, cativa naquele colo. Eu queria aquele rebanho colhendo migalhas à luz dos olhos de Lúcifer.
Ali, onde nem as palavras gentis dos anjos surtiram efeito. Ah! Nos nervos expostos e na celebração da carne. Na sabedoria avessa e na fúria vinda entre aquelas coxas!
Eu aqui, adorável na argumentação do limão e vem - Lúcifer! -, vertendo lágrimas para disfarçar a vontade do gozo à escuridão das veias. Ardiloso! Trêmula, fui. Seios golpeados pela língua masculina, aquelas garras prontas para receber a carne loira. Mas antes, uma prece! Vamos abençoar o alimento nosso de cada dia. Ah, rei cruel, tua língua é uma lâmina tão macia!
E me soprou os seus infortúnios, rosto suado, em meio a uma multidão de devotos.
Frenquentamos igrejas, até nos confessamos, vestidos como os outros, desejados de todo coração pela salvação, com aquele ar angelical e olhinhos enternecidos.
Sem mais palavras, ainda alojados de espíritos, saldemos: salvem as putas, os poetas, os bêbados e os desaparecidos do sistema.
Ah, Lúcifer, poderoso em seu cetro! Vociferando instintos, mantido à distância da sua real natureza, anjo!