Monólogo de uma grande paixão.
Monólogo de uma grande paixão.
Isso, sela esses suaves lábios com esse silencio a me torturar.
Diga- me que não.
Fuja de minhas caricias.
Que vou entender que não e mais meu seu coração.
E na tristeza com a própria voz embargada.
Agasalhado de solidão fugindo de suas saudades.
Sonhando com a nossa união.
Para bem mais na frente.
Que se tiver de tropeçar.
Que nem seja na barra do seu vestido.
Tão curtinho que falta panos para se tapar.
E sim no seu orgulho.
Que desculpas pela expressão.
Pois o carregas de montão.
[Direito de resposta]
Olha aqui, seu. {....}
Entre amar e ficar.
Nem me venhas com histórias.
Sou tão sedenta ou mais.
Carinhosa.
Que sente prazer no que faz.
Mas que não se entrega.
Num dia só de prazer.
Sabes, por que.
Esfomeada, assim eu sou.
JC