Geração "mimimi".

O equilíbrio precede a angústia. A angústia precede o equilíbrio. Nós estamos vivendo a libertação do nosso afogo do passado. Nós estamos vivendo o sabor da (quase) liberdade. Nós estamos sentindo o cheiro de mudança. Não há mudança que aconteça sem conflito. Esse conflito é antigo. Estamos prestes a viver um novo (re)começo. Essa não é a geração do "mimimi". Esse é o verdadeiro tempo da "igualdade, liberdade e fraternidade". Essa é a verdadeira "independência ou morte". Vivemos em um ciclo em que, para sermos livres, devemos sofrer. Será esse o pensamento de Sartre ao dizer que o homem é condenado a ser livre? Seja lá o que for, o povo ainda não sofreu essa condenação. Contudo, a nossa sorte é que emerge conosco uma geração "mimimi", que luta pelos nossos direitos fundamentais (finalmente!). Resultado? Política, gênero, conflitos emocionais. Inalamos o gosto das libertações dos direitos reprimidos no passado. Deixaremos ao nosso futuro novas ideias. Novos pensamentos. Novas percepções. Apadrões. Combates jamais vistos na hsitória da humanidade. ("Mimimi"). Estamos mudando a concepção papal e, consequentemente, atingindo os ideais mais conservadores católicos apostólicos romanos. Mulheres...desnudem-se. Homens...respeitem. Chega deste darwinismo social nos corrompendo. Saudem a nova era. Saudem a aproximação do equilíbrio. Deixem que a seleção "natural" atinja aqueles que se dizem superiores. Eles roerão a própria corda. Viva de conceitos, abaixe o despeito, todos temos defeitos, mas, acima de tudo, o direito do insatisfeito. Que façamos do nosso jeito, assuma o pleito, erradicando o preconceito. Não falte o respeito, não seja um sujeito rejeito. Desvie o eito, cause o efeito de um grande feito. Afeitos apenas com os nossos direitos. Sejamos todos "mimimi".