__E O MUNDO ESTAVA DEMAIS PARA ELA___________
Ah, estava!
E todo mundo acordando batendo a porta, todas aquelas cores vibrantes, o tilintar das xícaras, confusão de vozes.... ah, não! Não para uma alma passarinho!
Estava demais mesmo! O grito do jornaleiro, a criança de birra na esquina, o vapor subindo do asfalto. E então veio aquela coisa - aquele sorriso zangado - daquele que passava como se fosse um pacote amarrado pelos botões e gravata, o bip-bip das mensagens e todas aquelas coisas que foram descendo pela sua retina.
Veio a hora de beber água e indo contra toda aquela gente que passava em zigue-zague pela rua, a moto arranhando o carro, o motorista de ônibus com o seu sono vencido, a frente da casa caindo aos pedaços e, depressa, depressa, depressa!
Chegou a hora da tontura, da náusea, das flores pelo caminho imersas em baldes, o flanelinha insistindo para limpar os vidros, a oficina desbotada e barulhenta.... ah,saiu em disparada! A alegria não saltava pelos olhos. Foi pegar um ar na esquina vazia de mundo. O rosto parecia congelar, ficou tão quieta como se não estivesse ali. Aprendiz de mundo.
E todo mundo acordando batendo a porta, todas aquelas cores vibrantes, o tilintar das xícaras, confusão de vozes.... ah, não! Não para uma alma passarinho!
Estava demais mesmo! O grito do jornaleiro, a criança de birra na esquina, o vapor subindo do asfalto. E então veio aquela coisa - aquele sorriso zangado - daquele que passava como se fosse um pacote amarrado pelos botões e gravata, o bip-bip das mensagens e todas aquelas coisas que foram descendo pela sua retina.
Veio a hora de beber água e indo contra toda aquela gente que passava em zigue-zague pela rua, a moto arranhando o carro, o motorista de ônibus com o seu sono vencido, a frente da casa caindo aos pedaços e, depressa, depressa, depressa!
Chegou a hora da tontura, da náusea, das flores pelo caminho imersas em baldes, o flanelinha insistindo para limpar os vidros, a oficina desbotada e barulhenta.... ah,saiu em disparada! A alegria não saltava pelos olhos. Foi pegar um ar na esquina vazia de mundo. O rosto parecia congelar, ficou tão quieta como se não estivesse ali. Aprendiz de mundo.