FILOSOFANDO 11.

Estamos na aurora do novo mundo, o homem pós diluviano multiplicou-se por sobre a face da terra, surgiam as primeiras cidades, as civilizações, os códigos, e as leis. O homem se organizava, crescia, entretanto, percebemos uma inclinação ao pecado no coração do homem, sempre pendendo para o erro, mostrando sua natureza Adâmica.

O décimo primeiro capítulo de Gênesis, inicia dizendo que a língua falada naquele momento era uma só, assim sendo, tudo quanto os homens tentavam conseguiam. Este capítulo não menciona nomes, diz apenas, que estes personagens anônimos, que haviam se deslocado para o oriente, em um vale na terra de Sinar, inventaram o que hoje é o tijolo de barro, bem como argamassa, de posse desse conhecimento e do material a ser usado, eles arquitetaram construir uma cidade com uma grande torre. Estes homens queriam se guardar, temiam se espalharem pela terra. O motivo desse medo não sabemos, como não sabemos quem lhes ensinou sobre construção e arquitetura, o que nos diz a Bíblia, é que eles começaram a construção da cidade e da torre.

Em um determinado momento, vendo Deus que a intenção do coração daqueles homens poderia ficar desenfreada e sem controle, o criador resolveu descer e confundir as suas línguas, de forma que não se entendessem. Assim fez Deus, criando naquele momentos, a diversidade de línguas existentes ainda hoje. Como não havia entendimento entre eles, a construção parou.

Na sequência do capítulo, partindo do décimo versículo adiante, vemos a descendência de Sem. E depois de oito gerações chegamos a um grande personagem Bíblico, Abrão, não ( Abraão ) porque aqui ele ainda era Abrão, somente mais a frente, depois que Deus o chamar, que o seu nome será Abraão. Mas isso é assunto para o próximo capítulo.

Nós, povo desse novo século e novo tempo, aparentamos ser aquele mesmo do passado; uma vez que, a cada dia, todos falam uma só língua, a saber o inglês, bem como percebemos a inclinação pecadora do homem, que tende a voltar aos primórdios construindo suas torres e sua babel da era tecnológica. O tempo é outro, as civilizações mudaram, a tecnologia mudou, tudo enfim parece ter mudado, percebo no entanto, que uma coisa nunca muda, seja qual for a época. O coração do homem sempre inclinado ao pecado, este, dificilmente muda. Mas o próprio texto nos dá a pista de que há esperança, ainda existe homens como Abraão.

Tiago Macedo Pena
Enviado por Tiago Macedo Pena em 21/01/2018
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