Nove meses.
De tanto ceder emprestado ao vizinho.
E se corresponder todas as vezes com um sim.
Ficou perturbado, com a ultima empresta.
E amargou os nove meses, com a pulga atrás da orelha.
Se perguntando se dessa vez não deveria dizer que não.
Por fim, vencido o tempo estabelecido e nada de mau se sucedeu.
Riu muito, dos afoitos pensamentos.
E chegou a conclusão, que o vizinho era mais que um amigo.
Um verdadeiro Paizão.
JC