Sintonia
Às vezes você conversa com uma pessoa e tem a impressão de que apesar de estar falando com você, ela está é falando consigo mesma porque não presta a menor atenção em você e nem no que você diz.
Às vezes você está falando com uma pessoa e sente como se estivesse falando consigo mesma porque mesmo que você seja uma pessoa incrível, ela não está prestando atenção no que você diz, não lhe faz a menor diferença você estar ali ou não e você insiste em estreitar vínculos com alguém que passa o tempo todo com o rosto colado na tela do smartphone.
Não, não é você que é desinteressante. Essa pessoa provavelmente não merece a atenção que você dedica a ela.
Às vezes você está falando com uma pessoa cuja companhia é tão agradável que você perde a noção do tempo, encontra tantas afinidades, tantos pontos convergentes que até se esquece do que está em volta porque as palavras fluem, a entonação acalenta e o que se entende por sintonia solidifica o laço invisível que propiciou essa união que indiferente jamais será porque todo encontro entre pessoas sempre deixa um aprendizado, uma recordação.
Às vezes esse encontro é fruto do acaso, às vezes não. E não importa. Quando ele acontece, ambos os corações são tocados por uma certeza magnânima: esse instante foi o acaso mais bonito de todos os acasos.
Curitiba, 20 de janeiro de 2018.
Às vezes você conversa com uma pessoa e tem a impressão de que apesar de estar falando com você, ela está é falando consigo mesma porque não presta a menor atenção em você e nem no que você diz.
Às vezes você está falando com uma pessoa e sente como se estivesse falando consigo mesma porque mesmo que você seja uma pessoa incrível, ela não está prestando atenção no que você diz, não lhe faz a menor diferença você estar ali ou não e você insiste em estreitar vínculos com alguém que passa o tempo todo com o rosto colado na tela do smartphone.
Não, não é você que é desinteressante. Essa pessoa provavelmente não merece a atenção que você dedica a ela.
Às vezes você está falando com uma pessoa cuja companhia é tão agradável que você perde a noção do tempo, encontra tantas afinidades, tantos pontos convergentes que até se esquece do que está em volta porque as palavras fluem, a entonação acalenta e o que se entende por sintonia solidifica o laço invisível que propiciou essa união que indiferente jamais será porque todo encontro entre pessoas sempre deixa um aprendizado, uma recordação.
Às vezes esse encontro é fruto do acaso, às vezes não. E não importa. Quando ele acontece, ambos os corações são tocados por uma certeza magnânima: esse instante foi o acaso mais bonito de todos os acasos.
Curitiba, 20 de janeiro de 2018.