Do ato (in)voluntário de adiar

Não sei vocês, mas na vida, tendo sempre a postergar muitas coisas.

É voluntário, eu arrisco dizer, pois mesmo quando percebo que estou protelando, não o deixo de fazer, pelo contrário, parece que o ato de me dar conta desse comportamento me faz adiar ainda mais aquilo que tenho de fazer. Contudo, eu já estava protelando antes de me dar conta, então há um quê de compulsoriedade no ato.

O fato é que, não sei ao certo o que me faz adiar com tanta frequência as coisas que, de outro modo, facilmente seriam resolvidas.

Não sei até onde quero resolver as coisas, ou se não resolvê-las é algo que, talvez subjetivamente, dê sentido ao futuro próximo.

Enfim, sempre quis escrever sobre isso.

Adiei.

Até hoje.