Isso vai mata o veio.
E só despontar na esquina que corro pra janela.
E lá vem ela.
Vixe meu padim.
Da me uma tremedeira.
O corpo padece.
A alma mais atrevida que o ego.
Liberdade querendo pedir.
É ai que ela chega bem em frente de minha janela.
Uai, por nossa Senhora das bicicletas.
Tapo os olhos para de vertigem não investir.
E muita mulher pra um dia só.
Como uma gostosa bem desaforada.
E sabendo que morro de ver.
Para e olha pros lados como se não soubesse que pelas gretas o veio morre por dentro.
Ajeita a saia com o jeitinho especial que só ela sabe fazer.
E passa sem nada dizer.
Sabe que gosto.
Já faz de propósito.
Pra modo de meu sangue nas veias ferver.
Tracajá