EDUCAÇÃO BOSS(T)A NOVA
A lama que toma conta das instituições brasileiras não tem precedentes na historia político-social dessa triste nação. A lei de Gerson, na qual se dar bem em tudo é sinônimo de inteligência, infelizmente contaminou o ultimo arauto em defesa da moralidade pública; a educação.
Os educadores (salvo honrosas exceções), já não mais dão aula por amor ou vocação. O dinheiro é a mola mestra a impulsionar os interesses desta nova classe de educadores modernos. Cheios de diplomas e medíocre intelectualidade, concernem o “ter” como religião a suplantar todas as outras formas decentes do “ser” enquanto elemento fomentador da ética e moral da juventude.
É inadmissível notar o desplante e a falta de respeito com que esses educadores ministram suas aulas. Cheios de si, ojerizam críticas e tudo o mais que atentem contra suas auras de baluartes do saber e conhecer, no que tange aos processos de desenvolvimentos cognitivos e de assimilação da aprendizagem. Nada mais repugnante que ter o desprazer de participar de diálogos entre esses falsos sábios, ao discorrerem sobre os problemas educacionais vigentes, pois,são eles sempre as vitimas,cabendo a culpa apenas aos alunos, ao “sistema’ e a falta de condições financeiras e materiais com que enfrentam o dia a dia no processo educativo.
Será mesmo que não cabe nenhuma parcela de culpa aos professores? Será mesmo que são eles as vítimas de todo esse processo? Será o sistema o grande monstro a corroer o estudo em nosso país? Quem formulou e formula nosso sistema educacional, os alunos ou os doutores em educação? Quem montou e da sustentação e esse “sistema” tão endemoniado pelos educadores modernos? Quais são os “grandes educadores” por eles apresentados aos alunos e qual a participação dos mesmos na construção desse monstruoso “sistema”?
Enquanto esses baluartes da educação moderna não assumirem sua parcela de culpa por todo atraso e incompetência por que passa nosso modelo educacional, o Brasil estará fadado ao atraso, e, seus estudantes, nada mais serão que não clones desses incompetentes educadores travestidos de intelectuais, e essa bola de neve, rolará até o abismo da incompreensão e insanidade por onde esses bostéticos pós-modernos estão levando a educação brasileira com o desplante de, como Pilátos, lavarem as mãos jogando toda a culpa no “sistema” sem, no entanto, assumirem ser esse “sistema”, uma criação dos mesmos que agora se volta contra seus criadores.
Leilson Leão.