Cheiro de coisa ardida.
Um próprio cheiro de coisa ardida.
No amaranhado de minha gente
Onde viver e condição e não mais um prazer.
Com gargalhadas de tamanha galhofada.
E se nem encontro.
O autor de façanha descarada.
Por aqui nem passou se ninguém chegou.
Da porta não fazendo a serventia.
Pois se e a minha morada.
Entrar nem e mas garantia.
Ficar e que empatia
Pois se saindo demorou
Tratando de se desfazer o tamanho da piada
para em outra visita.
Não partilhar dessa verdadeira embrulhada
Se o autor nem gostou.
Faça ideia do leitor.
Ira pensar que se cheira a coisa rotulada.
Se no entanto, só o que se quis dizer.
Que o circo já chegou.
Mas cade o palhaço.
Se o sorriso dessa gente.
Já escorre pelo rosto como que se dizer.
Chega.
Se viver não for uma concepção.
Quero descer desse bonde.
Prefiro ir a pé atras de minha ilusão.
Mas que não se doa.
Por não se merecer tamanho de ingratidão.
Diga se para esse povo que não fico.
Enclausuro me no silencio.
De minha verdadeira prisão..
JC