OLHADELA DE LEVE...

E, num dia desses, deu-se

Uma olhadela de leve, pois,

De soslaio, de canto de olho

Para os caminhos andados

Dos trechos de chão percorridos

E se perguntou, em dúvidas,

Porque, o medo sentido de

Se seguir em frente, ávido,

Afoito e com pressa de chegar...

E se quis olhar para trás e ver

Os rastros deixados, antes de que

A enxurrada da chuva os apague,

E se questionou os contratempos

Que tentaram impedir tal caminhada,

E se perguntou, porque, que

Não se comunicou com o presente

Que o futuro ainda era e que agora

O futuro chegou ao presente e

O mesmo ao passado ruma e lá ficar vai...

E se sentiu o drama da trama do trauma

Da indisciplina aplicada que não devia

Ser executada e sim a disciplina apurada,

Mas ainda não é tarde para se corrigir

Esse erro impensado cometido,

Basta sempre se dar uma olhadela

De leve, de soslaio, de canto de olho

Para o caminho trilhado e ver se

Os rastros deixados ainda permanecem,

Se sim, tudo bem, segue-se em frente,

Se não, é melhor voltar atrás e

Os refazê-los, novamente, mas agora

De forma correta, coesa e certa...

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 10/01/2018
Código do texto: T6222264
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