A divina invisibilidade
A vida não é um presente. A vida é o presente indicativo do verbo ser e estar, é e será sempre aquilo que você vive enquanto respira. Não precisa agradecer. É assim que funciona e pronto. Ponto final, ela está ai pra todos, pobres, ricos, brancos, negros, amarelos, bons e maus, deficientes ou não, enfim pra todos os outros animais e vegetais que ocupam esse microscopico planetinha que chamamos de terra, numa galaxia infinita, entre outras, num universo sem fim. A plena ignorância sobre isso... no verdadeiro sentido da palavra, é o que se oferece até o momento. Somos insignificantes, mas reinamos sobre tudo que aqui está e estamos evoluindo, contrariando o livro ensebado milenar que nos impôs fantasias e falácias sobre a criaçao do mundo e de tudo que somos.
Isso não é deus, isso chama-se mistério, algo que não podemos entender.
O resto é conversa fiada pra boi dormir.
Se rezar, o bicho pega, se orar... o bicho come. E quando a sua existencia for conjugada no verbo participio passado, é que você já foi, já era... como diz um primo meu, "foi pro saco" portanto... nada a pedir, nada a agradecer, nada a implorar e jamais ajoelhar, pois a invisibilidade é sinônimo de inexistencia e não sinonimo de divindade.