Santas (e) insensatas

Somos todas queridas

No tato na sombra

Aguerridamente do jeito em tal como queira

Assombrosamente no oceano das mágoas

Lembradas pela durosidade de que tratamos eles

Somos feridas e sofridas pelo acaso

Mas não queremos o descaso

De sermos esquecidas

Mulheres da porra querem ser amadas também

E jamais esmorecidas

Respeite as manas

Respeite as minas

Somos todas elas

Somos todas Fridas

Liliane Tsumanuma
Enviado por Liliane Tsumanuma em 09/01/2018
Reeditado em 25/04/2018
Código do texto: T6220941
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