Vida leva eu

Temos apenas uma, essa não escolhi, mas acolhi. Apesar de única liberta uma diversidade de estradas, estradas essas incertas, mas que alguns tentam programar e reger como um concerto que volta e meia tem uma nota que escapa o tom e a melodia.

Os grandes musicais dogmatizam essa estrada e pune os seguidores de quem não a seguem rigorosamente. Moral, verdade, certo, errado, ética, amor, paz, liberdade, solidariedade, igualdade, será que sabemos reger essa canção? Em que sentido sou solidária? O que tenho feito para que ela aconteça? Apenas o politicamente correto é ético? De quem é o interesse da igualdade? A pulga da falsa liberdade ainda nos segue? Queria expressar que vejo muito papo e pouco ato nas pessoas, no meu mundo clonam animais, as comidas são envenenadas, as pessoas estão cada vez mais frias, não há diálogo, no mínimo um comentário piegas sobre a vida alheia (a maior preocupação mundial).

As pessoas ainda morrem de fome, países guerrilham por poder, idosos e crianças estão cada vez mais vulneráveis, o nosso planeta daqui a alguns anos terá mais lixo que gente, a natureza não é respeitada nem preservada, pessoas se odeiam e matam umas as outras por motivos banais, a violência é admirada pelas mídias que repetem e vangloriam grandes massacres e os horrores humanos, é um emaranhado de problemas que se fosse analisar entraria em uma depressão profunda. Apesar desse triste cenário eu acredito nas pessoas, eu acredito que somos capazes, sei que tem guerreiros com ânsia de um mundo melhor, que querem mudança, que estejamos alertas ao nosso comportamento diário e que possamos olhar ao nosso redor e que pensemos menos em nós mesmos e mais no outro.