____AH, ME DESCONVIDE!
Para a união do que não me interessa... Me desconvide!
Não me interessa o sabor novo do pão, o amargo da bebida, o que dizem os jornais nem o capítulo da novela.
Sigo... me desconvide da multidão, das tendências, da esteira, da conversa fiada.
Me desconvide do trânsito e da fila, da espera e o ar morno da rua. Me desconvide porque eu não quero.
Das pequenas fatias, me desconvide! Da música merda à flor de uma multidão alucinada e de braços nervosos.
Me desconvide das festas, dos abraços vazios e palavras rasas, das portas batento e a gritaria dos mais novos.
Me desconvide da pipoca na praça, dos olhos moribundos que desmaiaram de cansaço na face sob o sol escaldante, das peças e emoções febris das crianças.
Me desconvide da missa e do teu pão de cada dia, do troco e do salva-vidas.
Me deixe passar, me deixe sentar na minha cadeira predileta - contra o mundo - tendo em mãos apenas o meu livro e uma taça de vinho.
Não me interessa o sabor novo do pão, o amargo da bebida, o que dizem os jornais nem o capítulo da novela.
Sigo... me desconvide da multidão, das tendências, da esteira, da conversa fiada.
Me desconvide do trânsito e da fila, da espera e o ar morno da rua. Me desconvide porque eu não quero.
Das pequenas fatias, me desconvide! Da música merda à flor de uma multidão alucinada e de braços nervosos.
Me desconvide das festas, dos abraços vazios e palavras rasas, das portas batento e a gritaria dos mais novos.
Me desconvide da pipoca na praça, dos olhos moribundos que desmaiaram de cansaço na face sob o sol escaldante, das peças e emoções febris das crianças.
Me desconvide da missa e do teu pão de cada dia, do troco e do salva-vidas.
Me deixe passar, me deixe sentar na minha cadeira predileta - contra o mundo - tendo em mãos apenas o meu livro e uma taça de vinho.