O LUGAR DO INDIVÍDUO NO ACONTECER SOCIAL

Viver para si ou para o mundo? A realidade de nossas praticas coletivas procuram harmonizar estes dois impulsos difusos e opostos do exercício de nos mesmos enquanto seres viventes em estado de sociedade. Somos educados para perpetuação pragmática da ordem das coisas, conformados a um comportamento mimético regido pela experiência de signos e símbolos verbais e não verbais. Através deles a dialética do eu e dos outros materializa o social como co- existência de todos em uma dada imagem de realidade e mundo. Mas a consciência de nossa individualidade é um silêncio e um desvio em relação a experiência do social. Habitamos este silêncio onde os signos e símbolos podem ser subvertidos, desfigurados ou reinventados através de recodificações inéditas e inesperadas. A individualidade é o lugar da criatividade, do incerto e efêmero. É onde a norma declina e as mudanças são gestadas revelando o social como devir.