Uma reflexão para um final de ano!
Após quase dois séculos de introspecção nos processos do conjunto dos traços psicológicos característicos do ser humano e suas vinculações comportamentais, não foi, ainda, apresentado uma exposição factual convincente da faculdade humana, além da aproximação progressiva e preconceitos cognitivos.
É preciso a ausência de egoísmo e esforço para entender a discordância do próximo. Entretanto, o homem adora o respeito e ama a vingança.
Enquanto designamos o prazer e a dor para objetos fora de nós, motivados pelo amor e o ódio, que se mesclam com a antecipação gerada na esperança sugerindo a alegria de realizar a expectativa de satisfação futura, a inveja, aliada a crueldade, sentimento híbrido de três outros sentidos, se deleita na dor do próximo.
Contudo, unicamente considerando um conjunto de conhecimento especulativo aplicado a uma área específica, e a busca de uma solução poder nos discorrer de maneira reveladora um problema, e todos os esforços, estudos e a abordagem da inteligência artificial para a cognição não funcionará para decifrar a consciência que é um mistério não revelado ao homem, indo além do limite do que a filosofia da mente e os estudos mais recentes da neurociência convergente nas conclusões filosóficas irão desvendar.
Muitos adoram as explicações para as questões que eles levantam acima das perguntas que respondem, e a resposta parece com o que se trata, ou é como uma palavra que se refere ao que se passa sem se parecer com isso, o que, paradoxalmente, torna o significado esperado ainda mais intrigante.
É sábio ir além da construção obstinada da argumentação adversária, pois, em nosso trajeto no mundo, devemos cultivar nossa essência humana através da humildade e a receptividade.
Sejamos cautelosos com os que tentam recriar as circunstâncias alegadas pelo mito e os propagadores da verdade, escutando cuidadosamente aqueles que falam em intervalos e nas curvas da vida.
Tolhidos na escolha de crer ou não em Deus, pois, diante do fracasso da razão e da ciência para proporcionar uma resposta concreta, nos encontramos em meio de um argumento conflituoso em que arriscamos perder algumas coisas: o verdadeiro e o bom, o conhecimento e a felicidade, a razão e a vontade, enquanto nossa natureza se esforça em evitar o erro e a miséria.