NO LIMIAR DA AURA
Eu canto pelo amor que não fenece.
Pelo aroma das flores nos jardins encantados.
Eu canto por um canto que existe
e que não é alegre e nem é triste,
porém persiste em entoar-se.
Eu planto o que a semente do bem
faz-se doar ao que existe
nos verdes e maravilhosos prados.
Porque a vida é um tom
que não se deixa desmanchar no além,
pois só se faz de estrada ao seguir do seu lado
nos versos que regem a natureza que a convém.
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Giovanni Pelluzzi