____________________NÃO
pesa...
polui,
O ser humano embrutece a vida,
Antecipado o juízo final em sua cabeça
- e a velhice de suas veias -,
passos mudos,
realidade
- perdendo-se -
mas não é um instante de desespero,
é paz!
... Engoliu o café,
preferia o vinho,
mas escolheu a prepotência do café sob o manto da língua.
Imprimiu na página
- tendo excomungado - todos os versos,
gotejou feroz
a sua inaptidão para o mundo e foi à guerra
com o seu cuspe, riscando a sua imagem no espelho.
Teve rasgada a face,
sorrateiro traço no seu eu - essência desastre da sua existência -.
Num ato de insanidade,
começou a pestanejar, de maneira frenética movia as pálpebras,
- há de imitar os pássaros! -,
e desandou a gargalhar.
Foi-se
- arrancada da sanidade -,
e ao nada vai
- irrecuperável -.