Nós morremos a cada fim de ano...
Nós morremos a cada fim de ano,
Mas também morremos ao fim de cada segundo,
Porque não há tempo, apenas medida de tempo...
Uma frustrada tentativa de medir o infinito...
E seguimos acreditando,
Que estamos conseguindo,
Mas parece, novamente,
Que estamos perdendo tempo...
E nossa angústia,
Insaciável, sobrevive, a cada ano,
E se rompe novamente,
Surgindo renovada em um novo segundo...
E nossa busca pelo novo,
Se ilude com o encanto do passado...
Um lugar seguro, que conhecemos,
E que insiste em esconder o futuro...