enquanto escovo os dentes
Aceito a condição social de ser um perdedor. E não me sinto ofendido por isso. Todos os dias perdemos algo. Alguns escolhem não se importar, outros a não perceber. E o que tenho perdido é o interesse, a vontade, em continuar sentindo o que me faz bem.
Tenho pessoas que desmotivam com frases, com olhares, e elas perdem o potencial para uma loucura sábado à noite. Negam a si mesmas a oportunidade de uma vida, e eu perco o interesse por elas, guardando para meu interior aquilo que poderíamos ter feito a respeito de nossa insatisfação com o horário, com o clima, com o vento sendo soprado ao lado errado. Nisso decido a beber por mim e por ela, a fumar por mim e por ela, a transar por mim e por ela. E perco ela com o meu interesse em gravar meu nome nas estrelas ao acordar no dia seguinte disposto a guardar meus sentimentos, deixá-la com o que achar melhor em um julgamento sobre minhas escolhas. Há dias que isso cansa, há semanas de bocejos ininterruptos a fim de ter um aprendizado mais simples. Pois tudo o que eu queria agora era uma companhia para viajarmos à lua. E se chegarmos até a metade do caminho eu não me importaria. Ainda sim seria melhor do que ter ficado a trabalhar para o homem.
Me disseram que o caminho da solidão é doloroso. Só que nele eu vejo uma facilidade em lidar com as afrontas da vida.
Aceito a condição social de ser um perdedor. E não me sinto ofendido por isso. Todos os dias perdemos algo. Alguns escolhem não se importar, outros a não perceber. E o que tenho perdido é o interesse, a vontade, em continuar sentindo o que me faz bem.
Tenho pessoas que desmotivam com frases, com olhares, e elas perdem o potencial para uma loucura sábado à noite. Negam a si mesmas a oportunidade de uma vida, e eu perco o interesse por elas, guardando para meu interior aquilo que poderíamos ter feito a respeito de nossa insatisfação com o horário, com o clima, com o vento sendo soprado ao lado errado. Nisso decido a beber por mim e por ela, a fumar por mim e por ela, a transar por mim e por ela. E perco ela com o meu interesse em gravar meu nome nas estrelas ao acordar no dia seguinte disposto a guardar meus sentimentos, deixá-la com o que achar melhor em um julgamento sobre minhas escolhas. Há dias que isso cansa, há semanas de bocejos ininterruptos a fim de ter um aprendizado mais simples. Pois tudo o que eu queria agora era uma companhia para viajarmos à lua. E se chegarmos até a metade do caminho eu não me importaria. Ainda sim seria melhor do que ter ficado a trabalhar para o homem.
Me disseram que o caminho da solidão é doloroso. Só que nele eu vejo uma facilidade em lidar com as afrontas da vida.