TÃO POUCO...

Tenho escrito poemas com o corpo.

Dei-me para ser lido.

Ontem uma língua tentou-me a dizer,

a boca declamou-me, por querer,

E um corpo foi tão pouco...

Ontem escrevi-me a endoidecer

Restou-se tanta vontade de reler

E hoje tento ser esquecido.