Escolhas

Escolhas (pergunta e resposta sempre em construção)

É possível conviver com nossas escolhas, sejam boas ou ruins.

Pergunta ou resposta?

Muitas vezes me fiz esta pergunta, outras tantas já fui respondido, mas houve aquelas em que o silêncio imperava.

Depois de fazer algumas boas escolhas e outras tantas ruins, agora sentindo o peso de cada uma delas e reflexos que geraram, ponho-me a refletir.

Aquelas que consideramos boas escolhas são imediatamente incorporadas, sem nenhuma dificuldade, não importa o quanto de resistência seja imposta.

Porém, o processo de convivência com as escolhas não tão boas assim, ou ruins mesmo, é mais tormentoso é doloroso.

Mas há quem faça a indagação - Se é uma escolha, por qual razão optar por alguma que seja ruim?

A resposta que tenho hoje é simples - Porque sim. Sim, às vezes fazemos escolhas ruins conscientemente, mesmo sabendo que vão machucar, trazer angústia e causar medo.

Há quem diga que estas escolhas, por serem ruins, não são conscientes, não acredito. Escolhas não tão boas assim trazem consigo o desafio de provar o contrário, mesmo sabendo do grande risco que corremos e das poucas chances de sucesso.

Não podemos negar, somos, em boa parte, especialistas em escolhas ruins. Aliás, somos induzidos a dar mais valor e importância a estas escolhas. Então, conviver com estas escolhas, até que possam ser abandonadas, é o desafio.

Só não podemos nos acostumar com tais escolhas e resignados deixar de acreditar que tudo pode ser diferente, ainda que, neste exato momento, tenha optado, mais uma vez por uma escolha ruim, qual seja, a de acreditar que não há mais esperança e espaço para coisas boas.