Filosofia da mentira
O homem (animal inteligente)
mente, com tanta arte e perfeição,
que é capaz de negar, sem dizer não,
e sentir, sem sentir, o que não sente.
É capaz de roubar sem ser ladrão
e fazer-se notar, enquanto ausente.
Parecer ser verdade quando mente,
fazer crer que é sim, quando diz não.
O homem (animal inteligente)
mente, com tanta arte e perfeição,
que é capaz de criar um novo Adão
e enganar a maçã e a serpente.
E é capaz de enganar eternamente
o que a mente segreda ao coração.
O homem mente, mesmo sem razão,
pra imputar a culpa ao inocente.
E desde sempre, e mais recentemente,
mente com invulgar convicção.
O homem (animal inteligente)
mente, com tanta arte e perfeição,
que é capaz de negar, sem dizer não,
e sentir, sem sentir, o que não sente.
É capaz de roubar sem ser ladrão
e fazer-se notar, enquanto ausente.
Parecer ser verdade quando mente,
fazer crer que é sim, quando diz não.
O homem (animal inteligente)
mente, com tanta arte e perfeição,
que é capaz de criar um novo Adão
e enganar a maçã e a serpente.
E é capaz de enganar eternamente
o que a mente segreda ao coração.
O homem mente, mesmo sem razão,
pra imputar a culpa ao inocente.
E desde sempre, e mais recentemente,
mente com invulgar convicção.