DISTOPIAS DA PRISÃO
Odeio tudo que me amarra, que me causa distopias mentais, nasci pra liberdade, pra fugir dos padrões, dos enquadramentos mentais e psicológicos, nasci pra ser do contra, ser o contraditórios, o quebrador de tabus.
Eu sou o negro entre os pontos brancos, na subversão das minhas subjetividades, a ovelha negra sacramentada, no querer da contramão, do olhar para o não percebido, e finalmente, do "pensar fora da caixa".
Longe de mim os "sacrosantos", os "hipocritalóides", as "santarrices em chocarrices" bestiais, as mascaras sociais de múltiplas faces, as personalidades fraquejantes e distópicas, as indecisões decididas, os falsetes das vozes enganadoras.
Perto de mim os autênticos, os assumidores dos pecados, os admitidores que erram, os humanos humanizados, os que assumem seus desvios de condutas descaradamente, os que se mostram faces errantes das possibilidades dos erros, os que dizem errei, pois sou humano, os que dizem não sou perfeito, os que dizem, assumo minha condição e dane-se você.