Sobre "Blade Runner - 2049"
Compartilho a mensagem do filme, na qual a diferença entre o Ser Humano e a Inteligência Artificial estará na Memória. Nos Naturais (e de livre arbítrio, logo imprevisíveis e dotados de vontades), as lembranças são vividas, enquanto q nos Artificiais (e exatos, portanto previsíveis e sem a liberdade das vontades), as lembranças são implantadas.
[A IBM desenvolveu um computador cognitivo, Watson, capaz de aprender por si mesmo, mas q está longe de viver qualquer experiência, pois é vazio de vontades.]
Se eu tivesse q escolher uma cena do filme, seria a de "ménage à trois" entre a prostituta (mulher real) e a namorada ideal do Replicante K. (mulher virtual e do lar), q entram em acordo (ou "sincronia") para lhe oferecer algo ainda não vivido. (E, a partir daí, ele não sabe mais q Ser é!...se Inteligência Artificial ou Inteligência Emocional. Ou seja, Freud continuará contemporâneo, uma vez q sexo é a chave para muitas respostas.)
A fotografia está harmonicamente "underground" (ou "deep web"), mas acredito q faltou uma trilha sonora "cyberpunk" (como o "riff" abaixo do Black Sabbath, por exemplo, pra eternizar as cenas.
Em outras (e poucas) palavras, "Blade Runner - 2049" é filosofia com véu de tecnologia!