ESCOLHAS
Atualmente reunimos os instrumentos, meios e a vontade de conduzir a pesquisa instrutiva e cultural com rigor e objetividade para entender a natureza humana da perspectiva de uma biologia realista da mente, progressos em biologia evolutiva, neurobiologia, genética, psicologia, ciências física e química dos materiais, engenharia, tecnologia da informação e outras questões de relevância crítica relativo ao que significa ser humano na busca de novas maneiras de compreender os sistemas físicos e as novas concepções que questionam muitos dos nossos pressupostos básicos.
A trajetória da ciência inclui várias revelações que em seu tempo foram consideradas sociais, moralmente subversivas, conhecimentos audaciosos e emocionalmente chocantes, no longo e tortuoso caminho da procura de descobertas e realizações de feitos de complexidade alcançados pelos principais pensadores sobre questões intelectuais, filosóficas, artísticas, literárias e arquitetônicas da época, na evolução humana, destacando, principalmente, o Desígnio Inteligente, a Bíblia e a suposta substância dos argumentos em defesa de Darwin.
Na atualidade temos outros desafios gerados em novas controvérsias, uma delas sugerindo um amplo entendimento da influência da compreensão do conjunto de todos os genes que influencia características como a personalidade, inteligência e capacidade atlética, demonstrando criticamente nossas diferenças individuais, que podem promover possíveis conflitos sociais.
As tentativas infrutíferas de harmonizar os ditames da religião e as suposições da evolução, um exercício inútil, com alguns teólogos renomados de um lado, e deístas famosos do outro, inclinados a pensar que falam por todos os fiéis e os descrentes, continuam distorcendo a confecção intelectual forçando a indução de uma reconciliação disfuncional, invés de conformar-se com a tolerância mútua, ou, preferivelmente, pelo respeito recíproco, meramente entendendo que a ciência derivada da lógica empírica e a fé, são métodos inteiramente diferentes para tentar abordar a verdade.
Independentemente das pretensões intelectuais dos ateus militantes que aplicam rigorosos padrões de lógica e evidência às reivindicações da religião, e da racionalidade fundamentalista ignorando que a ciência não pode ser removida de outras formas de crença, pois, inclui significado e moralidade, motivos que nos unem, a grande maioria das pessoas acredita que algumas coisas estão acima da razão para verdades mais profundas.
As religiões, como a linguagem e a música, fazem parte do que é ser humano, com uma inclinação natural para a crença religiosa, especialmente durante os tempos de privações e insegurança, quando as pessoas conjuram facilmente um mundo imaginário de espíritos, deuses e monstros tornando-as mais atraídas para o sobrenatural acentuando a natureza do tabu.
Para tomar as melhores decisões requer que enfrentemos a impossível realização de avaliar o futuro, quantificando a incerteza e o risco.
A verdade não é simples nem complexa, e não se encontra num conjunto de coisas contidas ou referidas num conceito ou concepção genérica por uma faculdade intelectiva de uma classe de opostos inter-relacionados por que simplesmente é algo absoluto e intangível, sem enquadrar-se na maneira como a mente funciona instrumentalmente para interpretar especulações, avaliar mudanças e diversidade, pois, a consciência não é uma estrutura, mas, o que analisa e é por si mesmo analisado, não se encontrando em nenhuma categoria, revelando-se, apenas, numa rara, quase intangível possibilidade da ausência irrefletida de percepção.
Podemos, apenas, temporalmente contingente de nossos genes e do meio ambiente fazer escolhas livres de curto prazo. Portanto, façamos as coisas mais prediletas de amplo efeito benéfico.