HUMANOS, CULTURA, MORTE...
Morte é desintegração do corpo e diluição da consciência.
Como humanos, mulheres e homens, somos símbolos culturais. Existimos como ideia, significado, conceito. Fora da cultura, na natureza somos indivíduos de uma espécie no reino geral. Acreditamos que dominamos a natureza. Apenas a mudamos, transformamos, destruímos. A vida é a natureza em movimento, em manifestação. Como essência, ela domina.
A vida é essência imutável imperceptível (ainda) pelos humanos. O que muda (nossa percepção e ilusão) é a sua manifestação nos diferentes espaços em que ela se renova e evolui.
A vida não morre. Não pode morrer. O que morre (desintegra-se, volta ao seu espaço anterior, natural) é o corpo que abriga a vida por certo período. Em evolução, como afirmam alguns.
Por isso, penso e acredito com muitos, que não morremos. No momento derradeiro a vida sai do ‘meu’ corpo e se vai por aí...
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