UMA MIGALHA DE PÃO
Trazendo triste olhar de
Um cão faminto alguém
Batia em minha porta a noite,
Para pedir uma migalha de pão.
Sua voz rouca e fraca saia
Ecoando no meu recinto como
Um grito irradiante de alguém
Que está com raiva da vida
Por estar nesta vida.
Teimava a voz na porta da minha sala
A mendigar uma migalha de pão,
E depois que a tudo saboreou,
Ficou num silêncio profundo,
Mudo e nunca mais gritou.
Comendador Marcus Rios
Poeta Iunense – Acadêmico –
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras ( AIL )
Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras
Embaixador da Paz
Poeta do Amor