UMA MIGALHA DE PÃO

Trazendo triste olhar de

Um cão faminto alguém

Batia em minha porta a noite,

Para pedir uma migalha de pão.

Sua voz rouca e fraca saia

Ecoando no meu recinto como

Um grito irradiante de alguém

Que está com raiva da vida

Por estar nesta vida.

Teimava a voz na porta da minha sala

A mendigar uma migalha de pão,

E depois que a tudo saboreou,

Ficou num silêncio profundo,

Mudo e nunca mais gritou.

Comendador Marcus Rios

Poeta Iunense – Acadêmico –

Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras ( AIL )

Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras

Embaixador da Paz

Poeta do Amor

Marcus Rios
Enviado por Marcus Rios em 24/11/2017
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