O feitiço de Áquila: a história que se repete
O filme “O feitiço de Áquila” relata uma história de amor que se passa na Europa, no século XII. Isabeau (Michelle Pfeiffer) e Navarre (Rutger Hauer) vivem um grande amor, mas ela é também alvo da paixão do bispo de Áquila (John Wood) que, inconformado de não ser o escolhido de sua amada, lança uma maldição sobre o casal: assim que o sol nasce, ela se transforma em um falcão, assim que o sol se põe e ela volta ao normal, ele se transforma em lobo e assim acontece na sucessão dos dias. Dessa forma, só podem se tocar como humanos numa fração de segundo e jamais poderão viver o seu amor. Então fico a meditar sobre o porquê de algumas pessoas colocarem-se numa situação parecida. Abrem mão de um amor verdadeiro para viverem arremedos de amor baseados em interesses e intenções que nem sabem se vão se realizar, afinal nem sabemos se estaremos vivos amanhã. E passam a viver como Isabeau e Navarre, como que sob uma maldição: sem poder desfrutar o amor. Menos mal que no filme há o “e viveram felizes para sempre...” Bom para Isabeau... bom para Navarre.