O TEU OLHAR

(Sócrates Di Lima)

O teu olhar de lucidez profana,

Desperta-me a libido...

Um verde mar que näo me engana,

Que o meu olhar é atingido.

O teu olhar que há tempos näo fito,

Nem, o sinto rodeando o meu...

De repente surge numa imagem que acredito,

Convidar-me ao deleite teu.

O teu olhar bela mulher dourada,

Pode estar táo perto, mas, longe se faz,

Deixa minha vontade aflorada,

Num desejo de me tirar a paz.

O teu olhar de vagalume...

Que em minhas noites näo vinha,

Havia tempos o meu queixume,

Por silenciar-te no olhar que dantes vinha.

E meu coracao despertou,

Minha alma até cantou...

Recordações de um tempo que ficou,

Marcado no olhar que me abalou.

E quantas vezes ao telefone te sentia...

Mulher divina de gemidos mil...

Que o prazer louco então se fazia,

Poesia em um orgasmo viril.

O teu olhar de repente em sutil imagem...

Em meio a solidão de minha escolha,

Quando um dia foste embora como nuvem,

Revejo teu sorriso largo de nevada folha.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 12/11/2017
Reeditado em 12/11/2017
Código do texto: T6169876
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