Game over
Polos anacrônicos
Sufistas das ondas sem dono
Danadas, disfarçadas e destiladas.
Senhores envoltos em máscaras de ódio
Tomados por uma anatomia sísmica
Severos como um compasso anacruse.
Uma obsolescência quase indecente,
Pura arritmia! Descompasso!
Terra tomada por acéfalos atônitos
Munidos de insólitos jargões crônicos
Bruta personificação de chavões
Uma porta sem chaves
Alarmes sem nenhum alarde
Aqui nem Ave Maria salva
O braço cansa e o olho arde
Salve! Salvação é utopia
Magia sem enganação.
Uma salva de palmas, existe um consolo
Ei moço!
Com licença, podemos reiniciar o jogo?