O lapso da vida.
Já chegados os 30 anos de minha vida encontro-me no ponto central de reflexão.
No decurso até aqui percorrido as variantes de emoções andaram a altos e baixos, tempos bons e ruins marcaram minha irrelevante trajetória que segue não sei até quando, mas segue.
Houve tempo em que perdia o interesse pelos questionamentos internos porque estava com tal entusiasmo que me motivara a “ser normal”, entretanto, os dias de angústias foram os mais intensos, somente as orações ao Criador da natureza me acalmavam a ponto de me fazer dormir.
O medo do futuro, por ser algo incerto, é o mesmo que me motiva, é o mesmo que me derruba, será que todo ser humano é dúbio assim?
Em tempos de “memes”, redes sociais, vidas virtuais, “zoação”...falar de sentimentos se torna brega, pensar causa exaustão, e dá impressão, pelo menos assim, que nossa vida é banal.
A verdade é que temos que dá sentido à vida, pois não há uma explicação plausível a existência dela.
Apenas quando vejo um sorriso leve e lindo de uma criança começo a pensar diferente, que há perfeição aqui, mas é um período muito curto que acontece no lapso da vida.