SE EU MORRESSE HOJE (esperança)

Talvez muitos jovens, como eu, teriam tantas coisas a lamentar se soubessem que hoje fosse o seu último dia de vida.

Lamentariam não desfrutar de todos os sonhos e prazeres.

Lamentariam por não poder mais conceder ao corpo todos os seus desejos.

Lamentariam não ter viajado pelo mundo e não conhecer todos os hotéis de luxo.

Lamentariam por suas dores; seus amores sem sentido.

Lamentariam descer a sete palmos sem o que julgam não ter vivido.

Eu, porém, como tantos outros, consciente das maravilhas da vida e do mundo,

Penso que dele também me despediria com muito desgosto.

Lamentaria não conhecer todas as montanhas, todos os rios e todas as flores.

Lamentaria saber que o leão, a baleia azul e o hipopótamo são apenas personagens do ABC filmes ou do Discovery.

Lamentaria ter acordado cedo todos os dias apenas para seguir uma rotina de escravos modernos.

Lamentaria por não ter vivido as grandes aventuras de um amor simples e sincero.

Lamentaria não ter comprado o telescópio mais caro, apenas para, mesmo de longe, contemplar as maravilhas do universo.

Sim, lamentaria, mas, não lamento

Pois, não concordo com este verbo nem no futuro do pretérito.

O lamento é para quem não aceita que a Cruz e o calvário foram um fato.

E que as maravilhas da natureza não são frutos do acaso.

Que houve alguém preocupado em preparar para todos nós um novo projeto.

Um projeto eterno de vida que em nada se assemelha ao que este mundo moderno oferece.

Jaildes Ferreira
Enviado por Jaildes Ferreira em 31/10/2017
Reeditado em 01/11/2017
Código do texto: T6158177
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