Desejo pagão
Nas minhas mãos vejo o futuro
Um presente do tempo
Que mancha meus dedos com pó
Preservando o desejo profundo
De preterir o passado
Afogando os erros em nós.
Deleite de arquitetura
Concebendo um querer sem clausura,
Não é torpeza nem profanação
Delinear destinos,
É a ambição de qualquer pagão.