Pequeno ensaio sobre a música
Quem é que nunca se sentiu extasiado ao ouvir a letra de uma canção como se ela, a própria letra, fosse a musicalização do seu estado de alma?
Quantas vezes o poder da canção nos alcançou de tal modo que o nosso olhar para dentro de nós se tornou mais confortável ou menos só?
A música, ou melhor: a literatura cantada é, das artes das palavras, a mais bela. Seja no início do dia, no meio ou ao fim dele, estamos sempre propícios ao seu toque.
Em dias melancólicos, a música nos coloca para cima, ou, dependendo de nossos desejos e playlists, nos conforta tal como um bom amigo.
Em dias alegres, de modo semelhante, ela nos encobre com suas nuances e nos faz sentir a realidade de estar vivo.
Independente da circunstância, ela, a música, tem a possibilidade única de ajudar-nos a criar significados sobre nós mesmos - ou quem sabe descobri-los. Talvez seja isso o fato de ela ser tão presente nas nossas realidades e nos causar tanta emoção a partir de um som, um ritmo, um tom.
Na escrita desse pensamento, diversos tipos de música fizeram parte dos bastidores do texto. Infelizmente não conseguiria transpassar, claro, a riqueza de sensações que me inspiraram a escrevê-lo, mas eis a ideia.