Lou[cura!]
Efêmera criação,
Surge em momentos ácidos
Fugindo dos labirintos etílicos
Um verdadeiro escárnio mental.
É o combustível dos povos errantes
Não habita gente sem sal
Sua dor não é do ferimento
É de errar até parecer normal.
No silêncio, sua voz ganha luz
Um sussurrar ensurdecedor.
Sem usar de falsa lucidez
Acredite! Uma mente sem censura,
É aquela que saboreia sua própria loucura.