A medida.

Somos pequenos,mesmo que aparentamos ser  grandes,somos pequenos!.Na maioria das vezes perdemos muito tempo tentando ser grandes,querendo sobrepor os nossos limites e dúvidas,nem percebemos a quem podemos afetar ao fazer isso,apenas fazemos,sem nenhum receio ou culpa,sempre somos levados a isso,nossos sonhos ou ambições acabam por serem base desse egoísmos camuflado de perspectiva, ele é sutil e impiedoso,nada cabe na ideia pronta de que temos esse caminho préviamente traçado...temos que ir por ele sem nenhum impulso contrário,só rumando vendados ao encontro do que nenhum de nós pode prever,somos pequenos! E quando percebemos esse tamanho caímos no vazio indispensável da auto-decadência,daí surge uma questão: quando ficamos tão pequenos?.

Talvez tudo esteja ligado à maneira que somos medidos,e sempre fazemos esse controle de modo errado,traçamos do nosso jeito e à nossa maneira as qualidades e todas as imperfeições que aceitamos nos outros,dai a falência das nossas "perspectivas", uma loucura que cultivamos por tempo demais,aproveitamos o melhor do nosso vigor pra encontrar algo que talvez seja pra ficar lá...distante,sem que possamos tocar.

Somos cada vez menores,a  medida que passam os dias e noites sobre as falhas da nossa rotina,e calamos o nosso ego após os ataques letais da infantaria da presunção,silêncio e dor em saber que perdemos as lutas,levantamos as mãos em sinal de misericórdia,sim! Somos capazes de aceitar,nossos medos chegaram na frente,fizemos o mal a nós por tanto tempo que agora nada muda a condição pequena que nos apossou...Nem frases nem ventos,somos pequenos! Com todas as formas de grandezas elencadas a nós,pelo ego ou mesmo pela inversão que é típica de nós.

"Somos bem pequenos!!!"

-Carlos Sousa