O TEATRO DA VIDA
Somos mais de sete bilhões de Seres Humanos habitando no Planeta Terra, todos atores e atrizes atuando no grande espetáculo da vida. Cada um é um indivíduo, com características próprias, físicas, racionais e espirituais, não havendo igualdade entre eles, em nenhuma hipótese.
Como tudo no Planeta, o Ser Humano se desenvolve evolutivamente, cuja evolução ele somente consegue perceber e registrar, a partir do momento em que ele aprende a gravar os seus conhecimentos, transmitindo-os através das gerações.
Essa evolução é a transformação de todas as sementes ou essências que faziam parte do ovo cósmico, ou a “massa” contaminada pela insubordinação do poderoso Príncipe Lúcifer, que explodiu sob a pressão das três Energias conjugadas: a atração convergente, a expansão divergente e a rotação envolvente, cuja evolução é como o desenvolvimento do roteiro de um filme, onde todas as circunstâncias já se encontram plenamente definidas, pois tudo está predeterminado.
O determinismo universal, inexorável, imutável e irreversível, está bem definido em vários textos bíblicos, especialmente no livro Eclesiastes 1:9 a 11 e 3:15, e esse determinismo está implícito nas essências do ovo cósmico, como uma vasta cadeia de informações entrelaçadas, integradas pelas leis fixas (Jeremias 33:25) que governam o Universo. As informações contidas no ovo cósmico são como sementes, as quais serão convertidas em materializações com características intrínsecas, que se desenvolverão na longa trajetória evolutiva da Geração Cósmica, na qual não haverá quaisquer tipos de intervenções que venham a produzir alterações ou quaisquer novidades nessa ampla trajetória, lembrando o trecho da música “estava escrito nas estrelas”...
Porém, em certo momento da evolução, no que nos diz respeito, como efeito da Segunda Aliança, passa a ocorrer, progressivamente, a impressão das leis mosaicas na mente e no coração dos homens, concedendo-lhes o discernimento espiritual mais profundo, como característica específica do novo nascimento, pois o homem, antes de nascer de novo, está morto espiritualmente. Mas quando a Promessa “... na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei...” é cumprida, ocorre, simultaneamente, o renascimento de Cristo e o novo nascimento do homem (Efésios 2:5,6), que então passa a viver no Espírito de Deus. O cumprimento da Promessa é a concretização da Nova Aliança, quando então Cristo ressuscita dentre os mortos, nos quais Ele também estava morto. Aquela história da “família de Jesus” é para os escribas e fariseus das denominações teológicas e para os racionalistas.
Assim como o filme em exibição não modifica em absolutamente nada aquilo que foi filmado, também a evolução do ovo cósmico, que é a sua exibição, nunca apresentará alguma novidade ou modificação no que estiver nas suas sementes ou essências. Isso esclarece aos racionalistas, céticos, agnósticos, ateus e afins, definitivamente, porque não há nenhuma interferência de Deus no desenvolvimento de todas as circunstâncias que estão previamente determinadas, intrinsecamente, no ovo cósmico.
Os incrédulos de todos os matizes precisam entender que, da mesma forma que eles mesmos não podem modificar em nada a sua própria natureza, também Deus não pode modificar a Dele, por isso Ele diz: Eu Sou. Explica-se, portanto, a esses resistentes e teimosos contestadores, porque não há nenhuma intervenção de Deus no desenvolvimento da evolução, e também que a origem do mal está na contaminação das sementes ou essências do próprio ovo cósmico. O que quer que seja que resolvamos fazer no próximo minuto da nossa vida, não modificará o que somos e não excluirá ou acrescentará absolutamente nada àquilo que está previamente em nós.
Nós somos a imagem e a semelhança de Deus, mas Ele sabe quem É, e nós não sabemos exatamente quem somos: se trigo (33,3%) ou se joio (66,6%) dos sete bilhões ou mais. Sabemos que viemos das sementes ou essências do ovo cósmico, mas não sabemos para onde retornaremos: ou para a Luz ou para as Trevas. Sabemos que na Luz há amor e tranquilidade e que nas Trevas há choro e ranger de dentes. Sabemos finalmente, que somos imortais: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, como nos ensinou o químico Lavoisier, porém, é desejável essa eternidade na Luz, mas nas Trevas seria preferível a morte. Não temos opções... Nem Deus.