CINZAS DEIXADAS DO FOGO DE AMOR...
E se pergunta o porque de que
Se deva esquecer o tudo de bom
Que se vivera entre duas pessoas
No passado do ontem e que,
No hoje, ainda se martela na mente
O pensar difícil de se aceitar
O se situar disso, antes e depois
Da despedida feita de um e de outro,
Que se disse, em soluços, ainda se ama,
Mas, se ainda se ama, que se volte,
Enquanto há tempo de tudo se reverter, pois
Sozinhos não há chance de se viver
No futuro incerto que se espera,
E, pode até acontecer o inverso,
Primeiro vai e volta um e depois o outro, idem,
E pode se ter um bom tempo de amor
Até a morte indesejada dele,
Mas, de nada adianta, porque,
Pode ser que o amor já tenha morrido,
Mas que pode ele ressuscitar
Depois das cinzas deixadas
Do fogaréu de amor que se vivera...