USP, A QUEDA DE UMA GIGANTE
Caro Sidney,
Quanto à Janaína (que, o mundo comentou, vendeu o seu idealismo por R$ 49.000,00, quem sabe, subtraídos dos 2 milhões da propina recebida pelo seu ilustre cliente - Aécio), cá com meus botões, receio de que ela não seria aceita também no quadro de docentes das universidades federais implantadas até nos mais longínquos rincões aqui do interior do Nordeste. É só tentar...
Caro Sidney,
Respondo teu e-mail mencionando a queda da USP no ranking nacional e a frustrada tentativa de Janaína Paschoal inserir-se no quadro de professores daquela Instituição.
USP: acho que estão te dizendo asneiras. Li a Folha de São Paulo do dia 08/10/2017 (Opinião A-3). A Folha criou, há 2 anos, o RUF (Ranking Universitário Folha), que tem como base de cálculo a participação das Universidades no ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes). Através de sufrágio entre docentes e discentes, a USP não aderiu a esse exame, o que fez com que a UFRJ obtivesse a primeira classificação, nos últimos dois anos, e a UNICAMP a segunda classificação. Mesmo assim, considerando a nota zero pela não participação no ENADE, a USP alcança a terceira posição no ranking nacional.
O que importa, em termos de classificação, é que a USP ocupa, com toda honra, a posição dianteira no ranking internacional. Pela metodologia recém-utilizada do RUF (graduação privativa criada por um jornal), não tenho dúvida, ela vai despencar, como despencarão todas as universidades federais brasileiras. As verbas destinadas à educação estão congeladas por vinte anos. Todas as verbas para pesquisas estão suspensas com a ligeira desculpa adverbial, modal e ministerial do "temporariamente". Qualquer instituição que se mostrar independente não se salvará. Vale a lógica.
USP: acho que estão te dizendo asneiras. Li a Folha de São Paulo do dia 08/10/2017 (Opinião A-3). A Folha criou, há 2 anos, o RUF (Ranking Universitário Folha), que tem como base de cálculo a participação das Universidades no ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes). Através de sufrágio entre docentes e discentes, a USP não aderiu a esse exame, o que fez com que a UFRJ obtivesse a primeira classificação, nos últimos dois anos, e a UNICAMP a segunda classificação. Mesmo assim, considerando a nota zero pela não participação no ENADE, a USP alcança a terceira posição no ranking nacional.
O que importa, em termos de classificação, é que a USP ocupa, com toda honra, a posição dianteira no ranking internacional. Pela metodologia recém-utilizada do RUF (graduação privativa criada por um jornal), não tenho dúvida, ela vai despencar, como despencarão todas as universidades federais brasileiras. As verbas destinadas à educação estão congeladas por vinte anos. Todas as verbas para pesquisas estão suspensas com a ligeira desculpa adverbial, modal e ministerial do "temporariamente". Qualquer instituição que se mostrar independente não se salvará. Vale a lógica.
Quanto à Janaína (que, o mundo comentou, vendeu o seu idealismo por R$ 49.000,00, quem sabe, subtraídos dos 2 milhões da propina recebida pelo seu ilustre cliente - Aécio), cá com meus botões, receio de que ela não seria aceita também no quadro de docentes das universidades federais implantadas até nos mais longínquos rincões aqui do interior do Nordeste. É só tentar...