Assumindo o tempo
Estou vivendo um momento, aparentemente recluso, até eu mesmo estranho um pouco, mas acreditem, estou bem.
Cheguei à conclusão que faz parte, é próprio da idade, sei que nem todos são iguais, contudo, a maioria conspira da mesma realidade.
Não pensem vocês que fico, como se diz por aí, chocando os ovos, continuo na batalha, até com maior intensidade, muito trabalho braçal, responsabilidades, sem esquecer da caminhada diária.
Dando um sentido ao que aqui estou escrevendo, parece-me que na vivencia humana tem um tempo para tudo, ou seja, temos o tempo de criança, superintenso, em que nada os cansa, tudo aquilo que gostamos, parece-nos pouco, depois rapaz/moça, iniciando outros interesses, como por exemplo, reparar nas garotas e vice versa, depois jovem, começando assumir responsabilidades da vida, até chegar à fase adulta, iniciando-se aí as escolhas profissionais.
Entramos então, no período das conquistas, a começar pela namorada (o), um bom emprego, para começar ou dar continuidade a uma vida confortável, enfim, vislumbrar um futuro.
A partir daí, passamos um tempo constituindo família, criando filhos, sedimentando, o conceito (homem/mulher) do que representamos dentro desse universo que habitamos.