SORRINDO-AS...

Como um ramo ao vento e de porre

gosto da essência da perda de mim.

Num gozo da entrega que não morre

inteiramente, sou devaneio sem fim.

O desejo para aquilo que há em mim

São frases sem sentido e em fluidez

Correndo sentidas e fugindo de vez

Queria te dizer. Direi melhor... Enfim...

Assim, muitas vezes, escrevo inquieto

Sem querer pensar, deixando discreto

Palavras adultas que te sejam crianças

Vou dançando festas do alívio incerto,

tremendo vozes quando estou perto

Mas, sorrindo-as como esperanças...